terça-feira, 5 de maio de 2009

Entrevistas da Natália

Em pesquisa pela internet, achei algumas entrevistas da Natália. São entrevistas diferentes uma das outras, selecionei três de épocas diferentes.

2009 – M de Mulher
Natália do Vale e seu brilho natural


A atriz dá show de interpretação como a Júlia de Negócio da China, personagem escrita especialmente para ela

por Adriana Dias

Definitivamente, o tempo não passa para Natália do Vale. Aos 57 anos, ela está em excelente forma, esbanjando sensualidade e bom humor na telinha, como a Júlia de Negócio da China. E, ao contrário de várias estrelas, não põe a responsabilidade na genética. A atriz conta que se esforça bastante para se manter sempre linda assim. “Faço exercícios cinco vezes por semana, aeróbica e musculação. Não vou mentir, faço mesmo! Afinal, vivo da minha imagem”, confessa. Natália diz que fica de olho na balança e procura se controlar, mas sem radicalismo. “Não me privo de nada. Evito gordura, mas não sou fresca, se me convidarem para uma feijoada, vou amarradona e como de tudo! (risos)”

Afastada das novelas desde Páginas da Vida (2006), ela está animadíssima com sua personagem na trama de Miguel Falabella. Papel, aliás, escrito especialmente para ela. Júlia é amorosa, dedicada ao trabalho e à família, e atravessou o pior momento de sua vida. Depois de perder o marido, Ernesto (Antonio Fagundes), e ter que revelar ao filho, Diego (Thiago Fragoso), que o pai que o criou não era seu pai biológico, Natália pôde liberar todo seu talento dramático, brilhando em cenas de forte emoção. Mas a atriz adianta que Júlia não vai sofrer por muito tempo. Ela se apaixona justamente pelo verdadeiro pai de seu filho, o advogado Adriano (Herson Capri). Linda e simpática, Natália só não gosta muito de falar sobre sua vida pessoal, mas garante que é movida pela paixão. “Tudo que faço é com paixão, principalmente, no trabalho. Quando recebo a personagem, procuro entrar em sintonia e me encantar por ela. Criar coisas que eu não tenha experimentado ainda e que me dêem alegria de fazê-la. Seja um papel pequeno ou grande, de vilã ou mocinha, coloco muito empenho e acredito que aquela é a personagem da minha vida”, diz a musa. Com você, o brilho e o carisma de Natália do Vale!

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2006 – Beleza de Mulher

Linda aos 51 anos, Natália do Vale deixa homens e mulheres boquiabertos com a ousadia de Carmen em ‘Páginas da Vida’. Tímida na vida real, ela fala de seu jeito relax de ser.
Rio- A apresentação de Natália do Vale em "Páginas da Vida" foi na cama, como amante do garanhão Greg (José Mayer), quando esse ainda era marido da heroína Helena (Regina Duarte). Mais de 100 capítulos depois, sua personagem, Carmen, está casada com seu objeto de desejo, mas é traída pela sirigaita Sandra (Danielle Winits). “Todo mundo tem seu dia de corno, né? Agora é minha vez. Já falei para o Zé que será dele a próxima surra”, brinca Natália, agora na expectativa da personagem descobrir que está sendo traída.
Beijos e tapas fazem parte do repertório de Carmen. Em cena, ela já distribuiu sopapos no ex, Bira (Eduardo Lago), e deu surra de cinto em Sandra. “Todo mundo teve orgasmos com essa cena”, diverte-se a atriz, que abusa de uma voz quase infantilizada quando a personagem quer seduzir. “Aparentemente ela é uma mulher sem problemas. Fogosa, bonita e bem-resolvida. Não que eu tenha baixa auto-estima, mas Carmen é muito bem-resolvida. Se eu tivesse metade da ousadia dela... Por tudo que representa e por toda a repercussão que trouxe para mim, Carmen ajuda a levantar minha auto-estima.”
Classuda e bela na faixa dos 50, Natália provavelmente está com o ego nas alturas. Mas durante a entrevista, num camarim do Projac, o colega de cena José Mayer chega e lê um e-mail de um telespectador apaixonado pela atriz. “Você não precisa disso para levantar sua auto-estima, mas aqui está”, continua ele, que lê o e-mail em voz alta e depois entrega à atriz. “Todo mundo precisa, né? Essas coisas são tão boas...”, suspira Natália.

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2003 - MARIE CLARIE

Insustentável, para a atriz carioca Natália do Vale, teria sido um convite para fazer uma personagem trágica nesse atual momento de vida. No final do ano passado, quando foi convidada para fazer a novela 'Mulheres Apaixonadas', pensou em recusar o papel. Sua mãe estava muito doente e ela tinha decidido passar o maior tempo possível ao seu lado. Por insistência da mãe, sua fã, acabou aceitando entrar na novela. E assim deu vida à impagável madame que trai o marido e tem um caso com o taxista que namora a sua empregada. O tempero do humor foi fundamental para a aceitação dessa personagem, que cresceu com o andamento da novela. Nas cenas em que o motorista desliga o taxímetro para se perder com Natália, é o marcador do Ibope que dispara. Nas ruas, é só aplauso. A atriz emprestou tamanha graça e leveza ao papel, que não recebeu nenhum sinal de desaprovação por parte dos telespectadores. 'A Sílvia é uma delícia', ela considera. 'É uma personagem tão cachorra que quase nem dá trabalho. Embora apareça pouco, a presença dela é marcante. ' Atualmente, outra personagem cômica a acompanha também no teatro. Ela faz uma golpista na peça 'Capitanias Hereditárias', de Miguel Falabella. Ex-estudante de filosofia e professora de geografia nos anos 70, Natália do Vale conta nesta entrevista como demorou para mapear sua carreira de atriz. Fala da importância do ofício nos momentos difíceis da sua vida e da decisão de manter-se focada no presente. Aos 49 anos, sem filhos, foi casada duas vezes, uma delas com Paulo Ubiratan, diretor da Globo que morreu em 1998, vítima de infarto. Apesar de reservada com a vida pessoal, não esconde que é uma pessoa movida pela paixão.

Marie Claire: Você tem resistência em dar entrevistas?
Natália do Vale: Tenho certa dificuldade em lidar com a imprensa. A curiosidade a meu respeito incomoda um pouco. Não encaro com tanta naturalidade, não. Dá a impressão de que sou uma atriz tão importante, com uma carreira brilhante. Olha o peso, a responsabilidade disso.

MC: Esse antiestrelismo tem a ver com a sua formação?
NV: A verdade é que sou muito tímida e tenho medo de parecer pretensiosa.

MC: Demorou muito tempo para a carreira decolar?
NV: Fiz pequenas participações nas novelas e levei algumas portas na cara, então passei algum tempo me questionando se tinha talento. O reconhecimento veio só com 'Água Viva' [1980], do Gilberto Braga e Manoel Carlos. Fui para as capas das revistas, apareci no 'Fantástico'. Já no teatro, o divisor de águas foi 'A Partilha' [1990], de Miguel Falabella, que ficou seis anos em cartaz.

MC: Por quem você anda atraída ultimamente?
NV: Vamos saltar essa parte [risos].

MC: É que você revelou, numa entrevista, não conseguir viver sem se apaixonar.
NV: Sou uma pessoa movida pela paixão. Acho que, se o entusiasmo desaparece e a pessoa acha que já sabe tudo da vida, então está na hora de ir para outro lugar [aponta para cima]. Apesar de a idade ter me tornado mais sábia e generosa, sinto que ainda tenho muito para aprender. Eu me entusiasmo com os meus amigos e os meus namorados, graças a Deus.

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