segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Natália do Vale conta que se diverte com os mistérios de Manoel Carlos


A marca registrada do autor Manoel Carlos, que assina "Viver a Vida", da Rede Globo, é rechear sua trama com mistérios e reviravoltas. Essa característica faz com que até os atores se surpreendam com o rumo de seus personagens. Natália do Vale, por exemplo, se considera um exemplo claro dessa marca de Maneco. Desde o início da novela, ela, que interpreta a empresária Ingrid, mãe dos gêmeos Jorge e Miguel (Mateus Solano), já revisou sua análise do papel diversas vezes: "Antes eu achava que ela tinha preferência pelo Miguel, mas, já acho que ela tenta ser a mediadora entre os dois".

O retorno ao horário nobre coroa seus mais de 30 anos de carreira. Do alto de sua longa experiência, Natália revela que, hoje, prefere administrar o lado profissional de uma forma mais leve. Ao invés de fazer trabalhos paralelos, ela opta por dar um passo de cada vez: "Neste momento eu prefiro me dedicar a um único projeto. As produções estão muito sofisticadas, os autores têm muitos personagens para escrever e, às vezes, o roteiro demora a chegar. Quando os trabalhos são feitos em cidades diferentes, ainda tem a questão da logística".

Leia a seguir entrevista na íntegra.

TE CONTEI: Como você vê a Ingrid?
NATÁLIA DO VALE: Ela é uma mulher dinâmica, uma daquelas bem fortes que Maneco costuma criar. É o equilíbrio emocional e, talvez, o financeiro da família. Estou me divertindo muito (risos).

TC: Na trama, como é a relação da Ingrid com os filhos? Ela tem preferência por algum?
NV: Ela tem um amor enorme pelos filhos, cuida deles como se ainda fossem crianças. Antes eu achava que ela tinha preferência pelo Miguel, mas, agora, acho que ela tenta ser a mediadora entre ele e o Jorge, porque existe um conflito bem claro entre os dois desde a infância.

TC: Como funciona o trabalho que a personagem faz na novela?
NV: Ela faz um trabalho muito bonito de fotografia com mulheres maduras. As clientes da Ingrid escolhem como querem ser retratadas. Elas fazem fotos no estilo pôster, para exibir para o namorado, da mesma forma que são feitos os ensaios para revistas masculinas famosas. O trabalho é para consumo interno, as fotos não são divulgadas, é para a cliente se realizar.

TC: A Ingrid pode sofrer uma reviravolta na trama?
NV: Meu palpite é que essa mudança seja em relação à vida amorosa, mas isso deve acontecer mais adiante.

TC: Você posaria para a Ingrid?
NV: Eu nunca posei quando eu tinha 20,30 anos, não seria agora que eu iria posar. A minha mãe sempre disse que, desde pequena, eu nunca gostei de tirar fotos. Eu tenho pouquíssimas fotos. A verdade é que eu tenho preguiça de tirar fotos. Acredita?

TC: Preguiça ou timidez para fotografar?
NV: Timidez (risos).

TC: Qual a personagem que você gostaria de interpretar?
NV: Todas as que virão.

TC: Você está atuando em outros projetos além da novela?
NV: Neste momento eu prefiro me dedicar a um único projeto. As produções estão muito sofisticadas, os autores têm muitos personagens para escrever e, às vezes, o roteiro demora a chegar. Quando os trabalhos são feitos em cidades diferentes, ainda tem a questão da logística. Houve um período em que eu gravava a novela no Rio e estava com uma peça em cartaz em outro estado. Era uma loucura. A peça era de quinta a domingo, depois passou a ser até sábado porque não tinha voo aos domingos para certas cidades. Eu já me aborreci muito.

TC: E para depois da novela?
NV: Estou estudando alguns textos com calma e analisando as propostas. Isso leva um tempo e também é muito burocrático.

Fonte: Te Contei

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